Entre os dias 12 e 14 de novembro de 2014 a cidade de Maceió recebeu o XV Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído, o ENTAC 2014. O evento, que acontece de dois em dois anos, é promovido pela ANTAC, Associação Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído. Trata-se de um dos mais importantes do país na área, pois é nele que são apresentadas boa parte das novidades de produção científica brasileira (na imensa maioria) relacionadas à tecnologia do ambiente construído. Logo, é de se pensar que, se existem pesquisas novas e interessantes sobre BIM, elas provavelmente são apresentadas no ENTAC, e exatamente por isso que fiz minha inscrição para participar do encontro.
Durante os três dias do evento foram realizadas diversas palestras, painéis, apresentados posters com aquilo que é de mais relevante em nossa produção acadêmica sobre o tema. Além de assistir às sessões expositivas, a maior parte dos participantes também aproveita o evento para rever conhecidos, fazer novos contatos, enfim, ampliar sua rede de relacionamentos na área, como é de se esperar em um encontro. Esse também foi um dos motivos que me levou a ir ao ENTAC.
Apesar de já terem se passado 15 anos desde que me formei em Arquitetura e Urbanismo, eu ainda não havia participado de nenhum encontro desse tipo, nem mesmo na época de faculdade. Lembro-me, de pequeno, que meu pai, pesquisador e professor em Física, levava toda a família sempre que podia, às reuniões da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), onde a gente ajudava a montar os “brinquedos” nos laboratórios, para que o meu pai e seus alunos-orientandos pudessem fazer suas demonstrações.
Só depois de muito tempo que eu entendi o quanto era incrível estar em um ambiente com aquela quantidade de gente se reunindo para debater, discutir, estudar e aprender. De um certo modo, tive a mesma sensação logo depois de participar do encontro.
Bom, mas e o encontro, foi produtivo? E o BIM dentro do encontro, foi discutido? Quanto? Como?
Para responder a essas questões, entendi que seria preciso usar duas linhas de análise.
Na primeira, a ideia é citar as apresentações que presenciei e que achei relevantes por um motivo ou outro; dado o tamanho do evento, toma-se por óbvio que podem ter havido apresentações interessantíssimas e que eu não vi, portanto seria incorreto dizer que eu selecionei o que houve de melhor no evento.
Na seguinte, a partir dos dados que constam nos anais do ENTAC, eu fiz um mapeamento de algumas das informações que lá estão, com o objetivo de responder, estatisticamente, como o tema BIM está inserido na produção científica contemporânea brasileira (dentro do escopo deste evento, claro). Acho que já deu para entender que esse post se estendeu para mais de duas partes, não?
Aqui está a primeira parte da minha análise. Termino esse post com a foto da excelente vista que o hotel onde o encontro foi realizado!
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PS: Sempre que eu escrevo, estou escutando alguma coisa. Hoje, uma das músicas era Helicopter, do Bloc Party. Olha aí! http://www.youtube.com/watch?v=wvNrsuieMLs

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